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Esse chão que aguenta o peso do meu corpo, mas a minha alma que não fica aqui. Quarto.

hábito

Marilane Abreu

Marilane Abreu

vídeo

Marilane Abreu

SOM

QuartoAnna Thereza
00:00 / 01:16

Marilane Abreu

Projeto Casa-Texto Anna Thereza
00:00 / 02:37
abismos
infância

Felipe Pitzer

Este vídeo foi excluído.

INFÂNCIA DISTANTE

A infância não me é distante. Há poucos anos, eu ainda corria descalço, subia em árvores e ralava os joelhos. Sorria, chorava, tinha medo do escuro. Às vezes, parece que tudo foi um filme ou um teatro. E se foi um teatro, talvez a peça tenha acabado antes da hora, e as cortinas tenham se fechado muito depressa, quando meu papel de ser criança, começava a fazer sentido.

Sammir Villas-Boas

diálogos

THE HOTEL, ROOM 47

Sophie Calle, 1981

A artista francesa Sophie Calle desenvolveu uma forma muito particular de trabalho: coletando informações sobre pessoas que estão ausentes e investigando suas vidas, como uma detetive. Em 1981, ela foi contratada como camareira de um hotel em Veneza por três semanas. Durante as atividades de limpeza e arrumação dos quartos, observava informações pessoais dos hóspedes a partir dos pertences deixados nos quartos.

 

Conforme as fotografias ao lado, Calle observa que, pelos chinelos deixados, os ocupantes-ausentes do quarto 47 são uma família de quatro pessoas, sendo dois filhos. Já pelo passaporte, a artista nota que se tratam de suíços oriundos da cidade de Genebra. Ao copiar a mensagem de um dos cartões-postais, ela também percebe a existência de problemas de relacionamento naquela família.

Felipe Pitzer

Sophie Calle/Acervo: Tate Modern

© Laboratório Poético.

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